sábado, 2 de janeiro de 2010

TESTEMUNHAS

Paredes brancas, frias como a neve,
sujas e desgastadas pelo tempo,
ouvintes cansadas, tão pacientes,
de tudo que até hoje a elas confiei.

Dias mergulhados no silêncio,
velhas lembranças no meio da noite,
e as lágrimas testemunham meu corpo,
pela saudade que vivo a sentir.

Companheiras em cada manhã nascida,
amantes nas noites solitárias,
inocentes por minha paz nunca alcançada,
testemunhas assíduas de toda minha vida.
Balbueno - 19/09/1981

Nenhum comentário:

Postar um comentário