domingo, 5 de dezembro de 2010

PÁGINAS


Em cada página virada
encontras um carinho meu,
e mesmo quando pensas
que na última página chegou,
descobres, quando o livro fecha,
que meu carinho guardou,
vivendo em teu coração.
Balbueno – 05/12/2010

sábado, 9 de outubro de 2010

MEUS ERROS


Pregados, meus erros sangram.
Escorrem por meu corpo,
e pingam em teu chão,
sem pretensão de faze-lo melhor.
Nele, apenas pingam,
por não terem outro chão
que os receba.
Balbueno - 09/10/2010

ETERNO


Pega, cheira, sente.
É um carinho meu,
eterno como nós.
Balbueno - 09/10/2010

sábado, 2 de outubro de 2010

P


P, sobre ti letra,
uma lágrima caiu.
Realçou
poeticamente a paixão
sentida com o carinho do amor
que vive guardado em mim.


P
, um desejo a ti entrego.
Se uma lágrima do rosto dela rolar,
que
p
ingue sobre a minha lágrima,
unido a
paixão, o carinho, e o amor,
poeticamente também guardados nela por nós.
Balbueno – 01/10/2010

SEGUINDO TEU CAMINHO


Seguindo teu caminho,
lembrando de você;
Seguindo teu caminho,
pensando em você;
Seguindo teu caminho,
sentindo-se sozinha...
Vais seguindo teu caminho,
sem querer aceitar que nele estou,
tentando te mostrar que ele é nosso.
Balbueno – 01/10/2010

DOCES ASAS


Voa borboleta,
e traz o gosto doce
do amor que em você vive.
Balbueno – 01/10/2010

MINHAS PALAVRAS


Em minhas palavras
sinta apenas o amor
que elas tentam
te fazer ouvir.
Balbueno – 01/10/2010

UMA ÚNICA FLOR


Em cada flor existe um coração,
mas em meu coração
só existe uma flor.
Balbueno – 01/10/2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

VENENO


De pequeno cálice em teu corpo,
sobre meu corpo pingou, escorreu,
penetrou, e encontrando o caminho
para meu coração, dele fez morada.
Veneno de nome Amor, és doce e amargo;
Causas dor e entregas prazer;
Crias a felicidade e o sofrimento;
Fundes a posse com a submissão;
Proporcionas a visão mais profunda,
mas também cega-nos,
sabendo ser bom e cruel.
Diferente de todos os outros venenos
tu não matas, e não te deixas morrer.
Tu apenas vives, eterno,
alimentando nossos corações,
que tal qual viciados,
esquecem da razão,
e apenas clamam por suas doses,
maiores em cada aplicação,
para em momentos de puro êxtase
poderem sorrir dizendo para o mundo
que vivem e amam a ti, veneno.
Balbueno – 18/09/2010

ATLAS


Posso em meus ombros
transportar o fardo de meus erros,
sem vergonha de revela-los.
Não queiras porém
teus erros disfarçar,
com atos ou palavras,
tentando para outros tua culpa entregar.
Ninguém os carregará, ou tua culpa assumirá.
Não te escondas de tuas falhas, nem tentes oculta-las.
Ergas tuas faltas, falhas e culpas sobre teus ombros.
Com humildade e resignação deixes que sejam vistas,
pois são elas que irão mostrar a grandeza
do real arrependimento de teus erros.
Balbueno – 18/09/2010

MÃOS DADAS


Um dia caminharei ao teu lado,
mãos dadas, e relembrando o tempo
em que caminhamos sozinhos.
Balbueno – 17/09/2010

VOANDO EM VOCÊ


As borboletas não precisam voltar
simplesmente por nunca terem te abandonado.
Elas vivem em você, e para voarem,
esperam apenas por nós.
Balbueno – 17/09/2010

PRISÃO


E quando minha gaiola se abriu só quis voar
para a prisão de teus carinhos.
Balbueno – 17/09/2010

MARCAS


Se o tempo apaga as marcas,
se a distância faz esquecer,
nem tempo nem distância
sabem do que vive em nós.
Balbueno – 17/09/2010

FEITIÇOS


Feitiços, poções?
O que pode um mago fazer para
novamente despertar tua paixão?
Nada, pois nem a dor que arde
nas chamas do arrependimento
consegue encantar teu coração.
Balbueno – 12/09/2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SOBRE MEUS TEXTOS


Sobre meus textos teu olhar pousa,
lê minhas palavras com carinho,
e quando em alguns deles retorno,
encontro a tinta manchada,
sinal de uma lágrima tua que rolou,
talvez tentando dizer em silêncio que me ama.
Balbueno – 09/09/2010

BAILEMOS


No carinho de um abraço,
no encanto de um sorriso,
na sedução de um olhar,
na vontade da entrega,
bailemos.

Bailemos no descompasso
de nossos corações,
sussurrando no ouvido
um do outro os gemidos
que nosso desejo vai tocando.

Bailemos na harmonia de cheiros que
nossos corpos vão deixando no ar,
perfumando o suor que em nós escorre.

Bailemos no enroscar de nossas línguas,
no atrevimento de nossas bocas ávidas
pelo bis do gosto de nosso orgasmo,
que vem finalizar nossa dança,
sob aplausos de nossos beijos.
Balbueno – 08/09/2010

BUSCANDO


E eu caminho,
seguindo para você,
buscando pelo que somos,
mesmo sem saber
se por mim você espera.
Balbueno – 08/09/2010

RAZÕES


Viramos páginas, fechamos o livro,
guardamos a história que ele conta,
e pensamos... esquecerei.

Então nossos corações gritam
para nossas razões ouvirem:
não esquecerão,
pois essa história vive em nós,
e nós vivemos em vocês.
Balbueno – 08/09/2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

TUA LUA


Tua lua, coração meu,
brilha teimosa no céu.
Brilha para o brilho
saudoso de teus olhos,
que passeia pelo céu,
buscando por nós.

Tua lua, coração meu,
brilha, pulsa, chora luar,
que vai se encontrar com as lágrimas
que teu coração, lua minha,
derrama em luar sobre o brilho
de meus olhos saudosos
que também passeia pelo céu,
procurando por nós.
Balbueno – 02/09/2010

PALAVRAS


Palavras foram muitas.
Ditas, escritas, guardadas.
Foram minhas, e foram tuas.
Palavras ainda serão muitas.
Escritas, guardadas, ditas.
E quantas formas as palavras
podem usar para se fazer entender?
Elas podem ser ditas com
o silêncio de um olhar;
Elas podem ser lidas na
beleza de um sorriso;
Elas podem ser entendidas pelas
expressões que fazemos quando
sem graça ficamos.
Palavras e formas de falar,
que podemos não querer
sentir, dizer, e até mesmo acreditar,
mas que não podemos deixar de ouvir
quando baixinho e abafado,
dentro de nossos corações,
gritam dizendo eu te amo.
Balbueno – 02/09/2010

FRIO


domingo, 22 de agosto de 2010

AO ABRIR SEUS OLHOS


Deixou seus olhos abrirem,
para o meu sorriso encontrar.
Deixou seus lábios
buscarem pelos meus,
para num beijo se entregar.
Depois, os olhos tornou a fechar,
para o lado virou, e no sono,
embalada por seus sonhos,
nos sentiu até o dia clarear.
E quando a claridade da manhã
veio seu rosto tocar,
e seus olhos novamente se abriram,
sentiu que mesmo em minha ausência,
vivo ao teu lado.
Balbueno – 21/08/2010

SEM PALAVRAS

Vim tentar escrever
o que não consigo dizer;
Vim tentar ocultar
o que não consigo esconder.
E se não consigo esconder
o que você sabe existir,
se mesmo em meu silêncio
você ouve minhas palavras,
nada vou dizer,
nada vou mostrar,
vou apenas sentir
o que de mim sai na esperança
de se fazer sentir em você.
Balbueno – 21/08/2010

SEIVA


Corre em mim a tua seiva,
aquecendo meu tronco do vento frio;
Corre em mim a tua seiva,
escondendo a nudez de meus galhos sem flores;
Corre em mim a tua seiva,
que alimenta cada fruto de desejo;
Corre em mim a tua seiva,
que vem das raízes de teu coração,
que cresceram no meu,
e que guardam nosso amor.
Balbueno – 21/08/2010

OLHANDO O HORIZONTE


Enquanto te olhas
olhando o horizonte,
perdida em lembrança
de olhares nossos,
te guardo em meu peito,
pedindo ao horizonte
que me mostre o olhar
que para ele entregas.
Balbueno – 16/08/2010

domingo, 15 de agosto de 2010

POEMA DE UM DEGREDADO


Queria príncipe regente ser,
em meu trono teu sorriso poder ver,
e teu abraço receber.

Queria da invasão da saudade e da solidão fugir,
navegando por nossos sonhos,
protegido por teus desejos de carinho e de amor.

Queria em uma nova terra chegar,
os portos de meu coração abrir,
e neles ver teu amor atracar.

Queria de meu amor
Reino Unido de teu amor fazer,
e poder chama-lo de nosso.

Queria uma biblioteca criar,
e nas páginas de tantos livros,
lendo as palavras de teus textos,
encontrar o que tanto sonho
ouvir teus lábios dizerem.

Queria, queria, tanta coisa eu queria!

Mas contento-me em simples colono teu ser,
com meu coração os campos de teu coração arar,
semeando-os com carinho,
e colhendo frutos de amor que
teimosamente irei te oferecer dizendo:
pega, prova, e se gostares,
digas que ainda é nosso.

Balbueno – 15/08/2010

sábado, 10 de julho de 2010

SEM USAR A LETRA "O"

Se é para escrever sem uma determinada letra usar,
queria gritar em maiúsculas quem em mim vive.
Nela essa letra inexiste,
nela vive minha saudade,
nela, sei bem,
nem que seja um “tikin”,
lembranças agradáveis minhas e dela
ainda existem, e quem sabe nela,
perdida nessas lembranças,
exista também... saudade de mim.
Balbueno - 10/07/2010

EU BRINCO


domingo, 4 de julho de 2010

MELODIA DE UM POEMA

Já escrevi poemas
que tinham como melodia
o som de tua voz
dizendo “que lindo”.
Hoje ainda escrevo poemas,
mas a melodia agora é a da dor escondida,
escorrendo dentro de meu coração,
que quando teima em ser vista
é disfarçada por um sorriso
que meus lábios fingem mostrar.
Sim, eu ainda escrevo poemas.
São poemas que você já não lê,
mas são poemas que ainda
escrevo e escreverei para você.
Balbueno – 03/07/2010

EXPLÍCITO


PARA DOER MENOS


NA NOITE PASSADA


SEM CONSEGUIR NEGAR

DIANTE DE TUA PORTA

Diante de tua porta,
sem graça parei e fiquei a esperar.
Queria descobrir
se minha presença sentirias,
até a janela chegarias,
e então, quem sabe,
num olhar viesse até onde eu estava,
ou no carinho de um sorriso
dissesse que me esperava.
Diante de tua porta parado fiquei,
e sem olhar ou sorriso receber,
percebi que acordei,
querendo diante de tua porta parar.
Balbueno – 02/07/2010

CAFÉ


BORBOLETAS

Se borboletas sempre voltam,
por que teimas em afastado me manter?
Se borboletas sempre voltam,
por que não bate tuas asas e voa
para o jardim que sempre será teu?
Se borboletas sempre voltam,
por que um dia você se foi e depois,
quando retornou, me fez partir?
Se borboletas sempre voltam,
por que não nos deixa voltar para nós?
Balbueno – 01/07/2010

PRAZER


LEMBRANDO


PERSONAGENS

Personagens, muitos incorporamos na vida;
Máscaras, muitas trocamos durante os dias.
E mesmo assim não conseguimos esconder
o sujeito chamado amor que vive dentro de nós.
Balbueno – 28/06/2010

FASES


EM TEU CÉU


COLHEITA


GÊNIO


HOJE

Hoje senti teus lábios
suavemente os meus tocarem;
Hoje ouvi tua voz
baixinho dizer amo você;
Hoje, mais uma vez,
tenho vontade de te fazer
me ouvir dizer eu te amo;
E hoje mais uma vez
calado ficarei amando você.
Balbueno – 22/06/2010