sábado, 17 de abril de 2010

SACRIFÍCIO


LEMBRANÇAS


SOZINHO


SORRISO TRISTE


Existem momentos
em que meu sorriso fica triste.
Eles sempre surgem
quando olho meu reflexo,
vejo você ao meu lado,
e lembro da distância.
Balbueno - 13/04/2010

SOBERANA

Morde meu corpo,
e com tuas unhas,
escreve nele teu nome.
Espalha nele teu gozo,
perfumando-o com teu cheiro.
Sacia teus desejos nos meus,
sem pena, até tua exaustão.
Depois, olhando-me abatido,
sem forças e entregue,
maliciosamente sorria soberana,
e com a luxúria brilhando em teus olhos,
diga apenas você é meu,
e comece tudo novamente.
Balbueno – 09/04/2010

SERTÃO


No sertão de tuas tristezas
quero ser chuva de carinhos,
regar o solo de teu coração,
fertilizar com beijos,
e nele plantar amor.
Quero ver seus olhos
brilharem como o Sol,
quero sentir os frutos crescerem,
e esperar que teus lábios num sorriso
permitam que o gosto doce de um beijo saboreie.
E quando ouvir tua voz dizer
que plantei amor em teu coração
e as raízes penetraram em tua alma sorrirei,
pois mais que plantar,
para ti sempre fui colheita de amor,
sem nada em troca pedir,
sentindo você, mesmo sem perceber,
cultivar-me no silêncio de um carinho guardado.
Balbueno – 09/04/2010

REFRÃO


LÁBIOS


CORES


VOEI


SEU MUNDO


Diante de seu mundo parei
e olhando fiquei.
Pensei em voltar,
dar as costas...
Foi quando vi seu mundo
as portas abrir e dizer
“caminhe sim, mas em frente.”
Tímido, em seu mundo entrei.
Vi o céu, as nuvens, as cores,
senti o perfume, a paz, o carinho,
senti o toque de sua mão na minha.
E sua voz dizendo “vem”,
levou-me por seu mundo,
mostrando-me que nele também vivo,
e que nele não preciso buscar por mim,
pois nele encontro nós dois.
Balbueno – 06/04/2010

PRÓLOGO


Um olhar, uma flor,
um carinho, um beijo...
E com as luzes baixando,
as cortinas se fechando,
e sob os aplausos da vida,
a história se faz epílogo
no silêncio dos atores.
Balbueno - 13/03/2010