sábado, 2 de janeiro de 2010

RAZÕES DO MEDO

Dias passados em branco,
eternidade ilusória.
Noites angustiantes,
infernos mentais.
Sombras que não passam,
emoções incontidas.

Curvas que não param,
horas que não passam,
alienação necessária.
Veneno que não mata,
erros repetidos,
saudade presente.

Carinho resguardado,
amor escondido,
rancor de mim mesmo.
Ventos que levam a fé de um homem,
que longe da vida hoje se encontra
morto como o dia.

Os Beijos que me nego
aumentam minha dor,
fazendo rugir dentro de mim
um animal acuado pelo medo.
E o medo se fazendo presente,
sombreia de pavor a ilusão do meu amor.
Balbueno - 06/11/1981

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