sábado, 2 de janeiro de 2010

CERTEZA

O cigarro vai apagar,
e o nevoeiro que vejo vai se dissipar.
Poderei ver tudo mais claro,
e enxergar a escuridão em que me encontro.

A chuva cai e eu me escondo,
sem conseguir deixar de me molhar.
As lágrimas correm no meu rosto,
e meu coração se afoga num pranto profundo.

A noite chega, e eu procuro dormir.
O sono não vem e as lembranças não vão.
Se sono não chega eu posso aguardar,
mas a morte virá e não vai esperar.

Não vai esperar eu te encontrar, ou você me chamar.
Ela vai chegar, e os nossos olhos fechar,
sem se preocupar em saber
se em algum dia nós soubemos nos amar.
Balbueno - 13/08/1980

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