domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
P
P, sobre ti letra,
uma lágrima caiu.
Realçou poeticamente a paixão
sentida com o carinho do amor
que vive guardado em mim.
P, um desejo a ti entrego.
Se uma lágrima do rosto dela rolar,
que pingue sobre a minha lágrima,
unido a paixão, o carinho, e o amor,
poeticamente também guardados nela por nós.
Balbueno – 01/10/2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
VENENO
De pequeno cálice em teu corpo,
sobre meu corpo pingou, escorreu,
penetrou, e encontrando o caminho
para meu coração, dele fez morada.
Veneno de nome Amor, és doce e amargo;
Causas dor e entregas prazer;
Crias a felicidade e o sofrimento;
Fundes a posse com a submissão;
Proporcionas a visão mais profunda,
mas também cega-nos,
sabendo ser bom e cruel.
Diferente de todos os outros venenos
tu não matas, e não te deixas morrer.
Tu apenas vives, eterno,
alimentando nossos corações,
que tal qual viciados,
esquecem da razão,
e apenas clamam por suas doses,
maiores em cada aplicação,
para em momentos de puro êxtase
poderem sorrir dizendo para o mundo
que vivem e amam a ti, veneno.
Balbueno – 18/09/2010
ATLAS
Posso em meus ombros
transportar o fardo de meus erros,
sem vergonha de revela-los.
Não queiras porém
teus erros disfarçar,
com atos ou palavras,
tentando para outros tua culpa entregar.
Ninguém os carregará, ou tua culpa assumirá.
Não te escondas de tuas falhas, nem tentes oculta-las.
Ergas tuas faltas, falhas e culpas sobre teus ombros.
Com humildade e resignação deixes que sejam vistas,
pois são elas que irão mostrar a grandeza
do real arrependimento de teus erros.
Balbueno – 18/09/2010
sábado, 11 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
BAILEMOS
No carinho de um abraço,
no encanto de um sorriso,
na sedução de um olhar,
na vontade da entrega,
bailemos.
Bailemos no descompasso
de nossos corações,
sussurrando no ouvido
um do outro os gemidos
que nosso desejo vai tocando.
Bailemos na harmonia de cheiros que
nossos corpos vão deixando no ar,
perfumando o suor que em nós escorre.
Bailemos no enroscar de nossas línguas,
no atrevimento de nossas bocas ávidas
pelo bis do gosto de nosso orgasmo,
que vem finalizar nossa dança,
sob aplausos de nossos beijos.
Balbueno – 08/09/2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
TUA LUA
Tua lua, coração meu,
brilha teimosa no céu.
Brilha para o brilho
saudoso de teus olhos,
que passeia pelo céu,
buscando por nós.
Tua lua, coração meu,
brilha, pulsa, chora luar,
que vai se encontrar com as lágrimas
que teu coração, lua minha,
derrama em luar sobre o brilho
de meus olhos saudosos
que também passeia pelo céu,
procurando por nós.
Balbueno – 02/09/2010
PALAVRAS
Palavras foram muitas.
Ditas, escritas, guardadas.
Foram minhas, e foram tuas.
Palavras ainda serão muitas.
Escritas, guardadas, ditas.
E quantas formas as palavras
podem usar para se fazer entender?
Elas podem ser ditas com
o silêncio de um olhar;
Elas podem ser lidas na
beleza de um sorriso;
Elas podem ser entendidas pelas
expressões que fazemos quando
sem graça ficamos.
Palavras e formas de falar,
que podemos não querer
sentir, dizer, e até mesmo acreditar,
mas que não podemos deixar de ouvir
quando baixinho e abafado,
dentro de nossos corações,
gritam dizendo eu te amo.
Balbueno – 02/09/2010
domingo, 22 de agosto de 2010
AO ABRIR SEUS OLHOS
Deixou seus olhos abrirem,
para o meu sorriso encontrar.
Deixou seus lábios
buscarem pelos meus,
para num beijo se entregar.
Depois, os olhos tornou a fechar,
para o lado virou, e no sono,
embalada por seus sonhos,
nos sentiu até o dia clarear.
E quando a claridade da manhã
veio seu rosto tocar,
e seus olhos novamente se abriram,
sentiu que mesmo em minha ausência,
vivo ao teu lado.
Balbueno – 21/08/2010
SEM PALAVRAS
o que não consigo dizer;
Vim tentar ocultar
o que não consigo esconder.
E se não consigo esconder
o que você sabe existir,
se mesmo em meu silêncio
você ouve minhas palavras,
nada vou dizer,
nada vou mostrar,
vou apenas sentir
o que de mim sai na esperança
de se fazer sentir em você.
Balbueno – 21/08/2010
SEIVA
Corre em mim a tua seiva,
aquecendo meu tronco do vento frio;
Corre em mim a tua seiva,
escondendo a nudez de meus galhos sem flores;
Corre em mim a tua seiva,
que alimenta cada fruto de desejo;
Corre em mim a tua seiva,
que vem das raízes de teu coração,
que cresceram no meu,
e que guardam nosso amor.
Balbueno – 21/08/2010
domingo, 15 de agosto de 2010
POEMA DE UM DEGREDADO
Queria príncipe regente ser,
em meu trono teu sorriso poder ver,
e teu abraço receber.
Queria da invasão da saudade e da solidão fugir,
navegando por nossos sonhos,
protegido por teus desejos de carinho e de amor.
Queria em uma nova terra chegar,
os portos de meu coração abrir,
e neles ver teu amor atracar.
Queria de meu amor
Reino Unido de teu amor fazer,
e poder chama-lo de nosso.
Queria uma biblioteca criar,
e nas páginas de tantos livros,
lendo as palavras de teus textos,
encontrar o que tanto sonho
ouvir teus lábios dizerem.
Queria, queria, tanta coisa eu queria!
Mas contento-me em simples colono teu ser,
com meu coração os campos de teu coração arar,
semeando-os com carinho,
e colhendo frutos de amor que
teimosamente irei te oferecer dizendo:
pega, prova, e se gostares,
digas que ainda é nosso.
Balbueno – 15/08/2010
sábado, 10 de julho de 2010
SEM USAR A LETRA "O"
queria gritar em maiúsculas quem em mim vive.
Nela essa letra inexiste, nela vive minha saudade,
nela, sei bem, nem que seja um “tikin”,
lembranças agradáveis minhas e dela
ainda existem, e quem sabe nela,
perdida nessas lembranças,
exista também... saudade de mim.
Balbueno - 10/07/2010
exista também... saudade de mim.
Balbueno - 10/07/2010
domingo, 4 de julho de 2010
MELODIA DE UM POEMA
que tinham como melodia
o som de tua voz
dizendo “que lindo”.
Hoje ainda escrevo poemas,
mas a melodia agora é a da dor escondida,
escorrendo dentro de meu coração,
que quando teima em ser vista
é disfarçada por um sorriso
que meus lábios fingem mostrar.
Sim, eu ainda escrevo poemas.
São poemas que você já não lê,
mas são poemas que ainda
escrevo e escreverei para você.
Balbueno – 03/07/2010
DIANTE DE TUA PORTA
sem graça parei e fiquei a esperar.
Queria descobrir
se minha presença sentirias,
até a janela chegarias,
e então, quem sabe,
num olhar viesse até onde eu estava,
ou no carinho de um sorriso
dissesse que me esperava.
Diante de tua porta parado fiquei,
e sem olhar ou sorriso receber,
percebi que acordei,
querendo diante de tua porta parar.
Balbueno – 02/07/2010
BORBOLETAS
por que teimas em afastado me manter?
Se borboletas sempre voltam,
por que não bate tuas asas e voa
para o jardim que sempre será teu?
Se borboletas sempre voltam,
por que um dia você se foi e depois,
quando retornou, me fez partir?
Se borboletas sempre voltam,
por que não nos deixa voltar para nós?
Balbueno – 01/07/2010
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