Deixou seus olhos abrirem, para o meu sorriso encontrar. Deixou seus lábios buscarem pelos meus, para num beijo se entregar. Depois, os olhos tornou a fechar, para o lado virou, e no sono, embalada por seus sonhos, nos sentiu até o dia clarear. E quando a claridade da manhã veio seu rosto tocar, e seus olhos novamente se abriram, sentiu que mesmo em minha ausência, vivo ao teu lado. Balbueno – 21/08/2010
Vim tentar escrever o que não consigo dizer; Vim tentar ocultar o que não consigo esconder. E se não consigo esconder o que você sabe existir, se mesmo em meu silêncio você ouve minhas palavras, nada vou dizer, nada vou mostrar, vou apenas sentir o que de mim sai na esperança de se fazer sentir em você. Balbueno – 21/08/2010
Corre em mim a tua seiva, aquecendo meu tronco do vento frio; Corre em mim a tua seiva, escondendo a nudez de meus galhos sem flores; Corre em mim a tua seiva, que alimenta cada fruto de desejo; Corre em mim a tua seiva, que vem das raízes de teu coração, que cresceram no meu, e que guardam nosso amor. Balbueno – 21/08/2010
Enquanto te olhas olhando o horizonte, perdida em lembrança de olhares nossos, te guardo em meu peito, pedindo ao horizonte que me mostre o olhar que para ele entregas. Balbueno – 16/08/2010
Queria príncipe regente ser, em meu trono teu sorriso poder ver, e teu abraço receber.
Queria da invasão da saudade e da solidão fugir, navegando por nossos sonhos, protegido por teus desejos de carinho e de amor.
Queria em uma nova terra chegar, os portos de meu coração abrir, e neles ver teu amor atracar.
Queria de meu amor Reino Unido de teu amor fazer, e poder chama-lo de nosso.
Queria uma biblioteca criar, e nas páginas de tantos livros, lendo as palavras de teus textos, encontrar o que tanto sonho ouvir teus lábios dizerem.
Queria, queria, tanta coisa eu queria!
Mas contento-me em simples colono teu ser, com meu coração os campos de teu coração arar, semeando-os com carinho, e colhendo frutos de amor que teimosamente irei te oferecer dizendo: pega, prova, e se gostares, digas que ainda é nosso.